Aquaviário

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Transporte Aquaviário

O transporte aquaviário é considerado o mais eficiente. Além disso, o Brasil possui diversos rios caudalosos, além de extensa costa marítima, características propícias à navegação. Entretanto, este modo de transporte é pouco utilizado no país, em especial a navegação interior. O transporte aquaviário é apontado como o meio de transporte mais barato e o que menos consome energia. Também é considerado o mais indicado para mover grandes volumes a grandes distâncias. O Brasil, além de sua extensa costa marítima, tem em seu território diversos rios caudalosos, propícios à navegação, contudo, esse não é o meio mais utilizado no país para a movimentação interna de cargas. Sua participação é de menos de 15%.

O país dispõe atualmente de 27,5 mil km de vias fluviais navegáveis, o que corresponde a 64% do potencial total navegável no país para o transporte de cargas e passageiros (ANTAQ, 2012). Em 2011, a navegação de interior transportou 28 milhões de toneladas, destacando-se os granéis sólidos entre os produtos transportados nas hidrovias amazônicas, que representaram, respectivamente, 61,9% e 35,1% do total.

 

História:

 

A lógica portuguesa de ocupação do território brasileiro foi constituir bases de apoio na costa, projetando-se, a partir daí, para o interior, isolando a pequena população em ilhas de povoamento (Natal, 1991). Esta característica de ocupação das novas terras resultou na formação de arquipélagos econômicos, intercalando áreas mais povoadas e vazios demográficos, o que resultou numa necessidade de integrar a colônia para consolidar o império luso-brasileiro (Chaves, 2002). A interiorização da colonização resultou no uso cada vez mais intenso dos meios de transportes para o deslocamento das mercadorias até os portos e os centros urbanos. As dificuldades associadas ao transporte por via terrestre, a partir de então, resultaram tanto no encarecimento da produção como no desestímulo dessas novas regiões produtoras.

Nessa época, enquanto as alternativas para o escoamento da produção mineira se mostravam viáveis pelos rios Doce, Paraíba do Sul, Pardo, Pomba, Mucuri e São Francisco, abriu-se a navegação dos rios Tocantins e Maranhão para estimular o desenvolvimento econômico goiano. Em 1811, em busca de promover a integração, foi inferido ainda que a sede do governo devesse estar presente nas terras centrais, próximas aos maiores e principais rios, para promover a integração do território brasileiro.

Entretanto, somente em 1890 o governo decidiu elaborar um plano de viação federal, buscando a reorganização econômica e a infraestrutura do setor hidroviário, por meio do primeiro plano oficial integrado de transportes. O plano trouxe uma visão de aproveitamento de grandes rios nacionais como vias naturais de navegação fluvial, entre eles o rio São Francisco, os sistemas Araguaia-Tocantins e Guaporé-Madeira, prevendo articulações com as malhas ferroviárias Norte-Nordeste e Centro-Sul (Lima Neto et al., 2001). A interiorização da ocupação das terras brasileiras, porém, vivenciaria ainda duas significativas mudanças: a intensificação do comércio de produtos mais elaborados e a revolução industrial.

 

Fonte: antaq.gov.br

            ministeriodostransportes.gov.br

            repositório.ipea.gov.br

 

MALHA HIDROVIÁRIA

 

Resultado de imagem para Mapa da Administrações de Hidrovias do Brasil

 

Delimitação espacial adotada pelo DNIT.

 

08 Administrações Hidroviárias.

 

AHIMOR – AMAZÔNIA ORIENTAL

AHIMOC – AMAZÔNIA OCIDENTAL

AHITAR – TOCANTINS / ARAGUAIA

AHIPAR – PARAGUAI

AHRANA – PARANÁ

AHSUL – SUL

AHSFRA – SÃO FRANCISCO

AHINOR – NORDESTE